Qual o propósito?

Hoje eu estava fazendo a minha ronda habitual nos blogs que eu mais gosto e achei um post muito interessante que a Lu do Chata de Galocha escreveu... Ela discute pra quê afinal, nós nos preocupamos tanto com a maneira que nos vestimos, com a maquiagem que usamos, e se, no fim das contas, somos escravas desses artifícios.

Eu, Lih, tenho meus dois extremos. Tem dias em que eu me arrumo toda antes de ir pra faculdade, vou com o rosto certinho, cabelo no lugar, roupa escolhida a dedo. E tem dias em que eu acordo, coloco a primeira camiseta que eu vejo, prendo o cabelo de qualquer jeito e vou, sem nem me olhar no espelho direito. E é lógico que, existindo a Lei de Murphy, nos dias em que eu saio toda descomposta vai aparecer alguma coisa durante o dia que vai me fazer pensar "eu devia ter me arrumado melhor".

A verdade é que, querendo ou não, as pessoas fazem a primeira impressão pela nossa aparência. E quando estamos "mais arrumadas" recebemos mais elogios, as pessoas são mais simpáticas e educadas (quem nunca foi tratado de maneira diferente em uma mesma loja, por um mesmo vendedor porque estava vestida diferente?) e tudo isso, acaba fazendo com que nos sintamos melhor. 

Então, pelo menos pra mim, uso as roupas, maquiagens e cabelo no lugar (o que é quase impossível no meu caso, rs) pra ficar melhor comigo mesma. Eu sei quais são os pontos fortes e os fracos na minha aprência, então uso essas ferramentas pra realçar os fortes e dar aquela camuflada nos fracos. Porque aí, eu me olho no espelho e me sinto mais bonita e mais confiante - sem precisar me mascarar e criar um personagem que eu não sou. 

Porque eu poderia acordar todos os dias mais cedo e ir impecavelmente vestida e maquiada pra faculdade. E não há mal nenhum se você faz isso - mas porque você sente prazer em fazer isso. Mas alôo? Eu não sou assim. Então é, vou continuar tendo meus dias de glamour e meus dias normais e estou muito feliz com isso, sabia?

Descubra do que você realmente gosta. E seja fiel a isso : )